Crise crise crise conhecimento livre

Crise, crise, crise e conhecimento livre

Janeiro é época de...

Knowledge is free. We are Anonymous. We are Legion. We do not forgive. We do not forget. Expect us! El conocimiento es libre!


Não há dúvida de que Dilma está fazendo um governo de direita. Apesar de manter alguns programas sociais, seu ajuste fiscal está prejudicando diretamente os trabalhadores com ampliação do desemprego e retirada de direitos trabalhistas e agora vetou a auditoria da dívida pública. Apesar disso, os lucros dos bancos continuam intocáveis e aumentando exponencialmente, como sempre ocorreu e seu governo chutou pra longe as propostas que foram apresentadas na campanha de 2014.


Para pagar apenas os juros da dívida os governos têm cortado repasses para setores de necessidades básicas da população como transporte, saúde e educação. Alem disso, é a sociedade é que está pagando. O salário do servidor público não está na internet? Por que os detentores da dívida não estão?


Anonymous não é um grupo. E sim todos nos. Uma ideia.
#AntiSec: cade.gov.br (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) Database.

A dívida pública federal começou na época da ditadura militar com o empréstimo de dinheiro dos Estados Unidos a juros flutuantes, que chegou a elevar os juros de 5% para 23%. Mesmo sendo considerada ação criminosa pela Convenção de Viena de 1969, o governo da ditadura aceitou a situação dos juros flutuantes imposta pelos EUA, o que interfere na pauta econômica do país até hoje.

A auditoria serve como “muleta” para desmascarar o esquema. E mostrar o que realmente é dívida e o que é essa farra do mercado financeiro, utilizando um instrumento de endividamento público para desviar recursos e submeter o País ao poder financeiro, impedindo o desenvolvimento socioeconômico equilibrado. Junto com esses bancos estão as grandes corporações e eles não têm escrúpulos. Nós temos que dar um basta nessa situação. E esse basta virá da cidadania. Esse basta não virá da classe politica porque eles são financiados por esse setor. Da elite, muito menos porque eles estão usufruindo desse mecanismo. A solução só virá a partir de uma consciência generalizada e ação direta da sociedade, da maioria. É a maioria, os 99%, que está pagando essa conta. Somos 99% contra 1%.

Em resposta ao veto da Dilma estamos postando online o Banco de Dados do CADE ( Conselho Administrativo de Defesa Econômica ). A Dívida Pública que consome quase metade do orçamento da união. Governantes, Banqueiros e Lobistas do sistema financeiro um aviso: Estamos aqui e vamos ficar!


“As empresas jornalísticas sofreram, mais talvez do que quaisquer outras, certas injunções, como depressões políticas, acontecimentos militares”. Os prognósticos que estamos fazendo na TV Globo dependem muito da normalidade, da tranqüilidade da vida brasileira. Esses planos podem ser profundamente alterados, se houver um imprevisto qualquer ou advir uma situação que não esteja dentro dos esquemas traçados, como se vê nas operações de guerra "". 

(Palavras de Roberto Marinho, diretor-presidente das organizações Globo, em 20 de abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life). 

“E esta é uma guerra - não é uma guerra quente, mas um episódio da guerra fria”. Entretanto, se perdemos neste episódio, o Brasil deixará de ser um país independente para virar uma colônia, um protetorado. 12 muito mais fácil, muito mais cômodo e muito mais barato, não exigem derramamento de sangue, controlar a opinião pública através dos seus órgãos de divulgação, do que construir bases militares ou financiar tropas de ocupação"". 

(Palavras de João Calmon, diretor dos Diários Associados), (Deputado federal e presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão, em 13 de abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life).


"Enquanto isso, o explosivo Sr. Paes, cuja sorte política estava crescendo antes dos protestos, se acha no centro de uma disputa cada vez mais feroz sobre em que tipo de cidade o Rio está se transformando", diz o NYT, mostrando que alguns populares entrevistados pela reportagem chegam a se referir ao prefeito como "171".

Apesar disso, o jornal norte-americano lembra que Paes é mais admirado fora do que em sua própria cidade. O NYT menciona que, em uma reunião de cúpula realizada na África do Sul em fevereiro, o prefeito do Rio sucedeu o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg como líder do C-40, uma rede de cidades que pretendem reduzir emissões de gases que provocam o efeito estufa. 
O prefeito não deu entrevista para falar sobre o assunto.

http://www.brasilpost.com.br/2014/03/04/new-york-times-eduardo-paes_n_4899496.html 
http://www.prnewswire.com.br/pt/Releases/prefeito-eduardo-paes-do-rio-de-janeiro-eleito-novo-presidente-do-c40 


No escopo do Projeto 100 Cidades Resilientes (100CR), da Fundação Rockefeller, resiliência é definida como: A resiliência é a capacidade de indivíduos, comunidades, instituições, empresas e sistemas dentro de uma cidade de sobreviver, adaptar-se e crescer, independentemente dos tipos de estresses crônicos e choques agudos que vivenciam. 

http://www.amchamrio.com.br/srcreleases/BB285baixa.pdf

Frutas da estação - JANEIRO


FRUTAS: Abacaxi Havai, Carambola, Coco Verde, Figo, Framboesa, Fruta do Conde (Pinha), Laranja Pera, Mamão Havai, Maracujá, Marmelo Nacional, Melancia, Nectarina Estrangeira e Uva Rubi.

LEGUMES: Abóbora, Abóbora Seca, Abobrinha Brasileira, Beterraba, Pepino Comum, Pimenta Cambuci, Pimentão Amarelo, Pimentão Verde, Pimentão Vermelho, Quiabo, Tomate e Tomate Caqui.

VERDURAS: Alface, Cebolinha, Couve Bruxelas e Salsa.

PESCADOS: Agulhão, Barbado, Camorim, Cara, Caranguejo, Dourado, Manjuba, Mexilhão Limpo, Ostra, Piapara, Pitangola e Vira.

DIVERSOS: Alho Estrangeiro, Amendoim sem Casca e Cebola Nacional.

Dados da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).

www.thegreenestpost.com/

A história secreta da Rede Globo 

"SIM EU SOU O PODER" 

Roberto Marinho 

O AUTOR 
Daniel Heiz

legenda: História secreta da Globo e dos debates na TV
Nascido a 29/12/54 em Porto Alegre. Jornalista, formado pela UNI. SINOS (RS) em 1977. Diretor do Jornal Informação, semanário da imprensa independente que  circulou no RS de 1975 a 1976. Correspondente do jornal Movimento de 1975 até seu fechamento. Trabalhou de 1975 a 1978, nos jornal Diário de Notícias e Folha da  Manhã. 
Cursou mestrado na Universidade de Brasília (UnB) em 1979/80, concluído em 1983, com a apresentação da dissertação "A introdução de comunicação no Brasil: tentativas de implantação do serviço de cabodifusão, um estudo de caso", aprovada por banca composta pelos professores Mário Ramos (coordenador) e Helene Barros e pelo jornalista Carlos Chagas. Foi professor e chefe do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina, de 1980 a 1984. Foi membro da comissão de Coordenação e um dos articuladores da Frente Nacional de Luta por Políticas Democráticas de Comunicação, criada em 1984 e que reuniu dezenas de entidades e personalidades. Atua como pesquisador e colaborador de revistas e publicações especializadas do Brasil e da América Latina. 

fonte: https://idiarte.files.wordpress.com/2010/06/globo_historiasecreta.pdf

Reforma da sociedade
Reforma agrária
Reforma tributária
Reforma, reforma, reforma...




Justiça Social Democracia Progresso

Qual?Quando?
Pra quem?
Desde quando mesmo?

"Quando questionadas, as pessoas que acreditam nesse tipo de coisa - e são muitas - costumam dizer que a vida é assim mesmo. É uma luta. E que é preciso vencer na vida: wow! A expressão, convenhamos, é muito escrota: vencer quem? Por acaso estamos em uma guerra?
O problema é que estamos. 
E aí, como se diz, tudo é sacrificado em nome da vitória, a começar pela verdade."

Augusto de Franco (2011), Fluzz.





Poder Paralelo Fazendo a Escola


Quando os poderosos se misturam em torno de um único objetivo - adivinhe qual - as estratégias políticas de alianças estão muito mais além do que meras instituições oficialmente reconhecidas.

A escola do crime organizado marca sua presença na sociedade quando sua ética é praticada desde altos cargos na hierarquia política até as bases das comunidades periféricas, tornando-se um exemplo estruturado de organização para os mesmos fins: enriquecimento ilícito. Neste propósito todos ganham vejam alguns trechos a seguir.

O negócio do narcotráfico nas favelas possui uma estrutura piramidal com uma hierarquia rígida dentro das diversas estruturas. A quantidade de pessoas que recebe dinheiro de forma direta ou indireta através da venda de drogas é bem razoável, o que indica que uma parcela significativa da população desses lugares tem interesse que essa atividade prossiga. Para obter maior eficiência são usados vários processos adotados pelas empresas legais com formas de gestão específicas para cada um. O recrutamento encontra um universo abundante de recursos humanos carentes, miseráveis, e atua num ambiente em que a ética é relativizada, pois o que conta mesmo é a lealdade à facção criminosa e seu líder.



Uma figura de grande importância no Staff é o encarregado de subornar as pessoas da estrutura do Estado que podem criar problemas para a "Firma". Esse processo sensível e silencioso costuma ocorrer com a oferta de vantagens pessoais e dinheiro a policiais, políticos, informantes, oficiais de justiça e outros integrantes do sistema. Quando esse procedimento não funciona, passam a pressionar com ameaças à própria pessoa ou à sua família até que cedam ou peçam afastamento da função.

A preocupação com a segurança é uma das atividades de maior destaque dentro do negócio e, normalmente, o “dono do morro” delega isso ao seu homem de confiança... Também se podem identificar pessoas desenvolvendo um trabalho como se fossem assessores de Comunicação Social e de Operações Psicológicas. A meta é conseguir apoio da comunidade, recrutar mais pessoas para trabalhar no sistema, desmoralizar as Forças de Segurança e as facções rivais.

Para aumentar a aceitação pela comunidade e recrutar voluntários, são desenvolvidas atividades narcopopulistas onde os “donos de morro” buscam se apresentar como benfeitores das comunidades distribuindo remédios, materiais de construção e comida.

Ainda no Staff, é comum encontrar advogados e/ou assessores jurídicos muito bem pagos prestando serviços para impedir ou dificultar as prisões, orientar depoimentos ou protagonizar negociações. Normalmente são pessoas que possuem conexões estratégicas e não permanecem no interior das comunidades, mas têm um celular disponível 24h ao dia.

Outra atividade é o patrocínio de bailes funk e de festas tradicionais como o Natal e a Páscoa [...] Também é normal encontrar artistas, atletas, bandas, cantores e grupos de dançarinos famosos participando dessas festividades.

Também existe a figura do “ estica ”. Normalmente são as pessoas que têm acesso privilegiado a lugares frequentados por pessoas com maior poder aquisitivo e que não estão dispostas a ir até as favelas comprar as drogas. Esses ambientes podem ser colégios, universidades, camarotes VIP em grandes eventos, festas, condomínios de luxo e outros lugares assemelhados.

Qualquer semelhança com o modus operandi dos operadores do Estado não é mera coincidência.


https://www.linkedin.com/pulse/gest%C3%A3o-de-neg%C3%B3cios-do-narcotr%C3%A1fico-nas-favelas-montenegro




A CRISE FORJADA DA PREVIDÊNCIA


Entrevista Denise Gentil

A entrevista a seguir, realizada pelo jornal da UFRJ em março de 2007 (http://www.ufrj.br/docs/jornal/2007-marco-jornalUFRJ24.pdf) continua sendo muito atual para se entender a chamada “crise” da previdência social no Brasil. Diante das velhas propostas de “reformas”, requentadas pelo governo federal neste inicio de 2016, é importante e necessário qualificarmos a discussão e nossos argumentos. A entrevista ajuda nesse sentido, ao resgatar questões estruturais e históricas vinculadas a este debate. Em breve divulgaremos outras reflexões críticas sobre o assunto.

por Coryntho Baldez

Com argumentos insofismáveis, Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista.

O superávit da Seguridade Social - que abrange a Saúde, a Assistência Social e a Previdência - foi significativamente maior: R$ 72,2 bilhões. No entanto, boa parte desse excedente vem sendo desviada para cobrir outras despesas, especialmente de ordem financeira - condena a professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, pelo qual concluiu sua tese de doutorado "A falsa crise da Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 - 2005" (leia a tese na íntegra http://migre.me/sGeLg).

Nesta entrevista ao Jornal da UFRJ, ela ainda explica por que considera insuficiente o novo cálculo para o sistema proposto pelo governo e mostra que, subjacente ao debate sobre a Previdência, se desenrola um combate entre concepções distintas de desenvolvimento econômico-social.

Jornal da UFRJ: A ideia de crise do sistema previdenciário faz parte do pensamento econômico hegemônico desde as últimas décadas do século passado. Como essa concepção se difundiu e quais as suas origens?

Denise Gentil: A idéia de falência dos sistemas previdenciários públicos e os ataques às instituições do welfare state (Estado de Bem- Estar Social) tornaram-se dominantes em meados dos anos 1970 e foram reforçadas com a crise econômica dos anos 1980. O pensamento liberal-conservador ganhou terreno no meio político e no meio acadêmico. A questão central para as sociedades ocidentais deixou de ser o desenvolvimento econômico e a distribuição da renda, proporcionados pela intervenção do Estado, para se converter no combate à inflação e na defesa da ampla soberania dos mercados e dos interesses individuais sobre os interesses coletivos. Um sistema de seguridade social que fosse universal, solidário e baseado em princípios redistributivistas conflitava com essa nova visão de mundo. O principal argumento para modificar a arquitetura dos sistemas estatais de proteção social, construídos num período de crescimento do pós-guerra, foi o dos custos crescentes dos sistemas previdenciários, os quais decorreriam, principalmente, de uma dramática trajetória demográfica de envelhecimento da população. A partir de então, um problema que é puramente de origem sócio-econômica foi reduzido a um mero problema demográfico, diante do qual não há solução possível a não ser o corte de direitos, redução do valor dos benefícios e elevação de impostos. Essas idéias foram amplamente difundidas para a periferia do capitalismo e reformas privatizantes foram implantadas em vários países da América Latina.

Jornal da UFRJ: No Brasil, a concepção de crise financeira da Previdência vem sendo propagada insistentemente há mais de 15 anos. Os dados que você levantou em suas pesquisas contradizem as estatísticas do governo. Primeiramente, explique o artifício contábil que distorce os cálculos oficiais.

Denise Gentil: Tenho defendido a idéia de que o cálculo do déficit previdenciário não está correto, porque não se baseia nos preceitos da Constituição Federal de 1988, que estabelece o arcabouço jurídico do sistema de Seguridade Social. O cálculo do resultado previdenciário leva em consideração apenas a receita de contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que incide sobre a folha de pagamento, diminuindo dessa receita o valor dos benefícios pagos aos trabalhadores. O resultado dá em déficit. Essa, no entanto, é uma equação simplificadora da questão. Há outras fontes de receita da Previdência que não são computadas nesse cálculo, como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a receita de concursos de prognósticos. Isso está expressamente garantido no artigo 195 da Constituição e acintosamente não é levado em consideração.

Jornal da UFRJ: A que números você chegou em sua pesquisa?

Denise Gentil: Fiz um levantamento da situação financeira do período 1990-2006. De acordo com o fluxo de caixa do INSS, há superávit operacional ao longo de vários anos. Em 2006, para citar o ano mais recente, esse superávit foi de R$ 1,2 bilhões.

O superávit da Seguridade Social, que abrange o conjunto da Saúde, da Assistência Social e da Previdência, é muito maior. Em 2006, o excedente de recursos do orçamento da Seguridade alcançou a cifra de R$ 72,2 bilhões.

Uma parte desses recursos, cerca de R$ 38 bilhões, foi desvinculada da Seguridade para além do limite de 20% permitido pela DRU (Desvinculação das Receitas da União).

Há um grande excedente de recursos no orçamento da Seguridade Social que é desviado para outros gastos. Esse tema é polêmico e tem sido muito debatido ultimamente. Há uma vertente, a mais veiculada na mídia, de interpretação desses dados que ignora a existência de um orçamento da Seguridade Social e trata o orçamento público como uma equação que envolve apenas receita, despesa e superávit primário. Não haveria, assim, a menor diferença se os recursos do superávit vêm do orçamento da Seguridade Social ou de outra fonte qualquer do orçamento.

Interessa apenas o resultado fiscal, isto é, o quanto foi economizado para pagar despesas financeiras com juros e amortização da dívida pública.

Por isso o debate torna-se acirrado. De um lado, estão os que advogam a redução dos gastos financeiros, via redução mais acelerada da taxa de juros, para liberar recursos para a realização do investimento público necessário ao crescimento. Do outro, estão os defensores do corte lento e milimétrico da taxa de juros e de reformas para reduzir gastos com benefícios previdenciários e assistenciais. Na verdade, o que está em debate são as diferentes visões de sociedade, de desenvolvimento econômico e de valores sociais.

Jornal da UFRJ: Há uma confusão entre as noções de Previdência e de Seguridade Social que dificulta a compreensão dessa questão. Isso é proposital?

Denise Gentil: Há uma grande dose de desconhecimento no debate, mas há também os que propositadamente buscam a interpretação mais conveniente. A Previdência é parte integrante do sistema mais amplo de Seguridade Social.

É parte fundamental do sistema de proteção social erguido pela Constituição de 1988, um dos maiores avanços na conquista da cidadania, ao dar à população acesso a serviços públicos essenciais. Esse conjunto de políticas sociais se transformou no mais importante esforço de construção de uma sociedade menos desigual, associado à política de elevação do salário mínimo. A visão dominante do debate dos dias de hoje, entretanto, freqüentemente isola a Previdência do conjunto das políticas sociais, reduzindo-a a um problema fiscal localizado cujo suposto déficit desestabiliza o orçamento geral. Conforme argumentei antes, esse déficit não existe, contabilmente é uma farsa ou, no mínimo, um erro de interpretação dos dispositivos constitucionais.

Entretanto, ainda que tal déficit existisse, a sociedade, através do Estado, decidiu amparar as pessoas na velhice, no desemprego, na doença, na invalidez por acidente de trabalho, na maternidade, enfim, cabe ao Estado proteger aqueles que estão inviabilizados, definitiva ou temporariamente, para o trabalho e que perdem a possibilidade de obter renda. São direitos conferidos aos cidadãos de uma sociedade mais evoluída, que entendeu que o mercado excluirá a todos nessas circunstâncias.

Jornal da UFRJ: E são recursos que retornam para a economia?

Denise Gentil: É da mais alta relevância entender que a Previdência é muito mais que uma transferência de renda a necessitados. Ela é um gasto autônomo, quer dizer, é uma transferência que se converte integralmente em consumo de alimentos, de serviços, de produtos essenciais e que, portanto, retorna das mãos dos beneficiários para o mercado, dinamizando a produção, estimulando o emprego e multiplicando a renda. Os benefícios previdenciários têm um papel importantíssimo para alavancar a economia. O baixo crescimento econômico de menos de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), do ano de 2006, seria ainda menor se não fossem as exportações e os gastos do governo, principalmente com Previdência, que isoladamente representa quase 8% do PIB.

Jornal da UFRJ: De acordo com a Constituição, quais são exatamente as fontes que devem financiar a Seguridade Social?

Denise Gentil: A seguridade é financiada por contribuições ao INSS de trabalhadores empregados, autônomos e dos empregadores; pela Cofins, que incide sobre o faturamento das empresas; pela CSLL, pela CPMF (que ficou conhecida como o imposto sobre o cheque) e pela receita de loterias. O sistema de seguridade possui uma diversificada fonte de financiamento. É exatamente por isso que se tornou um sistema financeiramente sustentável, inclusive nos momentos de baixo crescimento, porque além da massa salarial, o lucro e o faturamento são também fontes de arrecadação de receitas. Com isso, o sistema se tornou menos vulnerável ao ciclo econômico. Por outro lado, a diversificação de receitas, com a inclusão da taxação do lucro e do faturamento, permitiu maior progressividade na tributação, transferindo renda de pessoas com mais alto poder aquisitivo para as de menor.

Jornal da UFRJ: Além dessas contribuições, o governo pode lançar mão do orçamento da União para cobrir necessidades da Seguridade Social?

Denise Gentil: É exatamente isso que diz a Constituição. As contribuições sociais não são a única fonte de custeio da Seguridade. Se for necessário, os recursos também virão de dotações orçamentárias da União. Ironicamente tem ocorrido o inverso. O orçamento da Seguridade é que tem custeado o orçamento fiscal.

Jornal da UFRJ: O governo não executa o orçamento à parte para a Seguridade Social, como prevê a Constituição, incorporando-a ao orçamento geral da União. Essa é uma forma de desviar recursos da área social para pagar outras despesas?

Denise Gentil: A Constituição determina que sejam elaborados três orçamentos: o orçamento fiscal, o orçamento da Seguridade Social e o orçamento de investimentos das estatais. O que ocorre é que, na prática da execução orçamentária, o governo apresenta não três, mas um único orçamento chamandoo de "Orçamento Fiscal e da Seguridade Social", no qual consolida todas as receitas e despesas, unificando o resultado. Com isso, fica difícil perceber a transferência de receitas do orçamento da Seguridade Social para financiar gastos do orçamento fiscal. Esse é o mecanismo de geração de superávit primário no orçamento geral da União. E, por fim, para tornar o quadro ainda mais confuso, isola-se o resultado previdenciário do resto do orçamento geral para, com esse artifício contábil, mostrar que é necessário transferir cada vez mais recursos para cobrir o "rombo" da Previdência. Como a sociedade pode entender o que realmente se passa?

Jornal da UFRJ: Agora, o governo pretende mudar a metodologia imprópria de cálculo que vinha usando. Essa mudança atenderá completamente ao que prevê a Constituição, incluindo um orçamento à parte para a Seguridade Social?

Denise Gentil: Não atenderá o que diz a Constituição, porque continuará a haver um isolamento da Previdência do resto da Seguridade Social. O governo não pretende fazer um orçamento da Seguridade. Está propondo um novo cálculo para o resultado fiscal da Previdência. Mas, aceitar que é preciso mudar o cálculo da Previdência já é um grande avanço. Incluir a CPMF entre as receitas da seguridade é um reconhecimento importante, embora muito modesto. Retirar o efeito dos incentivos fiscais sobre as receitas também ajuda a deixar mais transparente o que se faz com a política previdenciária. O que me parece inadequado, entretanto, é retirar a aposentadoria rural da despesa com previdência porque pode, futuramente, resultar em perdas para o trabalhador do campo, se passar a ser tratada como assistência social, talvez como uma espécie de bolsa. Esse é um campo onde os benefícios têm menor valor e os direitos sociais ainda não estão suficientemente consolidados.

Jornal da UFRJ: Como você analisa essa mudança de postura do Governo Federal em relação ao cálculo do déficit? Por que isso aconteceu?

Denise Gentil: Acho que ainda não há uma posição consolidada do governo sobre esse assunto. Há interpretações diferentes sobre o tema do déficit da Previdência e da necessidade de reformas. Em alguns segmentos do governo fala-se apenas em choque de gestão, mas em outras áreas, a reforma da previdência é tratada como inevitável. Depois que o Fórum da Previdência for instalado, vão começar os debates, as disputas, a atuação dos lobbies e é impossível prever qual o grau de controle que o governo vai conseguir sobre seus rumos. Se os movimentos sociais não estiverem bem organizados para pressionarem na defesa de seus interesses pode haver mais perdas de proteção social, como ocorreu em reformas anteriores.

Jornal da UFRJ: A previdência pública no Brasil, com seu grau de cobertura e garantia de renda mínima para a população, tem papel importante como instrumento de redução dos desequilíbrios sociais?

Denise Gentil: Prefiro não superestimar os efeitos da Previdência sobre os desequilíbrios sociais. De certa forma, tem-se que admitir que vários estudos mostram o papel dos gastos previdenciários e assistenciais como mecanismos de redução da miséria e de atenuação das desigualdades sociais nos últimos quatro anos. Os avanços em termos de grau de cobertura e de garantia de renda mínimapara a população são significativos. Pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cerca de 36,4 milhões de pessoas ou 43% da população ocupada são contribuintes do sistema previdenciário. Esse contingente cresceu de forma considerável nos últimos anos, embora muito ainda necessita ser feito para ampliar a cobertura e evita que, no futuro, a pobreza na velhice se torne um problema dos mais graves. O fato, porém, de a população ter assegurado o piso básico de um salário mínimo para os benefícios previdenciários é de fundamental importância porque, muito embora o valor do salário mínimo esteja ainda distante de proporcionar condições dignas de sobrevivência, a política social de correção do salário mínimo acima da inflação tem permitido redução da pobreza e atenuado a desigualdade da renda.

Cerca de dois milhões de idosos e deficientes físicos recebem benefícios assistenciais e 524 mil são beneficiários do programa de renda mensal vitalícia. Essas pessoas têm direito a receber um salário mínimo por mês de forma permanente.

Evidentemente que tudo isso ainda é muito pouco para superar nossa incapacidade histórica de combater as desigualdades sociais. Políticas muito mais profundas e abrangentes teriam que ser colocadas em prática, já que a pobreza deriva de uma estrutura produtiva heterogênea e socialmente fragmentada que precisa ser transformada para que a distância entre ricos e pobres efetivamente diminua. Além disso, o crescimento econômico é condição fundamental para a redução da pobreza e, nesse quesito, temos andado muito mal. Mas a realidade é que a redução das desigualdades sociais recebeu um pouco mais de prioridade nos últimos anos do que em governos anteriores e alguma evolução pode ser captada através de certos indicadores.

Jornal da UFRJ: Apesar do superávit que o governo esconde, o sistema previdenciário vem perdendo capacidade de arrecadação. Isso se deve a fatores demográficos, como dizem alguns, ou tem relação mais direta com a política econômica dos últimos anos?

Denise Gentil: A questão fundamental para dar sustentabilidade para um sistema previdenciário é o crescimento econômico, porque as variáveis mais importantes de sua equação financeira são emprego formal e salários. Para que não haja risco do sistema previdenciário ter um colapso de financiamento é preciso que o país cresça, aumente o nível de ocupação formal e eleve a renda média no mercado de trabalho para que haja mobilidade social. Portanto, a política econômica é o principal elemento que tem que entrar no debate sobre "crise" da Previdência. Não temos um problema demográfico a enfrentar, mas de política econômica inadequada para promover o crescimento ou a aceleração do crescimento.

Fonte: Jornal da UFRJ

O Poder Paralelo Fazendo a Escola II


De forma semelhante e articulada como as facções criminosas, existem outros "tipos cibernéticos" de crimes que são cometidos pelos famosos HACKERS. Com uma diferença explícita: revelar todos os mandos e desmandos dos poderosos.
É uma atividade tão sofisticada e organizada quando as estruturas hierarquizadas de poder, porém seu "organograma funcional" (ao menos em seus estatuto de fundação rege que não há instruções demandadas de cima para baixo mas uma horizontalidade funcional) embaça a origem das funções, as ordens são propositadamente disseminadas em atividades que possuem como estratégia o anonimato de seus líderes ou demandantes, os guardiões da informação.

#AntiSec: cade.gov.br (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) Database.
available databases [13]:
[*] ASI
[*] ASI_HOMOLOGA
[*] CheckListDB
[*] DBCade
[*] DMPACESSO_V100
[*] GEDFLOW
[*] lexml
[*] master
[*] model
[*] msdb
[*] Northwind
[*] pubs
[*] tempdb

Database: DBCade                                                                                                                                            
[217 tables]
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Database: DBCade
Table: pincade_user
[41 entries]
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| 1          | teste              | 698dc19d489c4e4db73e28a713eab07b | Teste teste


Relatório da ONG britânica Oxfam 

mostra que as 80 pessoas mais ricas do mundo têm aumentado seu patrimônio em ritmo ainda mais veloz nos últimos quatro anos


Em 2016, o volume de riquezas de 1% da população mundial deve ultrapassar o dos outros 99%. É o que prevê o estudo divulgado nesta segunda-feira (19) pela ONG britânica Oxfam Internacional.

Segundo a organização, em 2009, o 1% mais rico do planeta concentrava 44% dos recursos mundiais. Em 2014, esta razão subiu para 48%. Caso o ritmo se mantenha, em 2016 a porcentagem de riqueza nas mãos dessa parcela da população deve ultrapassar os 50%.

O relatório aponta que, a partir de 2010, os mais abastados têm aumentado seu patrimônio a uma velocidade maior. Em 2010, as 80 pessoas mais ricas do mundo possuíam uma riqueza líquida de 1,3 bilhão de dólares. Em 2014, a riqueza conjunta das 80 figuras que encabeçam a lista da revista Forbes saltou para 1,9 bilhão de dólares, o que implica em um acréscimo de 600 milhões em apenas quatro anos. Atualmente, essas 80 pessoas detêm a mesma quantidade de recursos que os 50% mais pobres da população mundial.

De acordo com a Oxfam, a concentração de renda também está presente entre os 99% restantes, que acumulam, juntos, 52% da riqueza global. Deste percentual, 46% estão com um quinto da população, o que significa que a maior parte dela é proprietária de apenas 5,5% dos recursos mundiais.

Para a diretora executiva da organização, Winnie Byanyima, o aumento “descontrolado” da desigualdade atrapalha a luta contra a pobreza a nível mundial. “No ano passado, vimos líderes mundiais como Barack Obama e Christine Lagarde falando sobre a necessidade de combater a desigualdade extrema, mas ainda estamos esperando que muitos deles deem o exemplo. Chegou o momento de nossos líderes enfrentarem os interesses que impedem a existência de um mundo mais justo e próspero”, destacou.

Meritocracia?


O relatório revela o perfil das pessoas mais ricas do mundo. Considerando-se a lista dos 1.645 multimilionários elaborada pela Forbes, observa-se que quase 30% deles (492) são cidadãos estadunidenses. Mais de um terço já partiu de uma posição de riqueza, já que 34% herdaram a totalidade ou parte de sua fortuna.

Os multimilionários são, ainda, “um coletivo fundamentalmente composto por homens de idade média: 85% já superaram os 50 anos e 90% são homens”. Conforme a ONG, “o grupo dista muito de representar a realidade mundial”.

No estudo divulgado nesta segunda, a Oxfam extrapolou os dados para o futuro e indica que em 2016 o 1% mais rico terá mais de 50% dos bens e patrimônios existentes no mundo. "Nós realmente queremos viver em um mundo no qual o 1% tem mais do que nós todos juntos?", questionou Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam e co-presidente do Fórum Econômico Mundial. Em artigo publicado no site do FEM, Byanyima afirma que o fórum tem em 2015 o duplo desafio de conciliar a desigualdade social e as mudanças climáticas. "Tanto nos países ricos quanto nos pobres, essa desigualdade alimenta o conflito, corroendo as democracias e prejudicando o próprio crescimento", afirma Byanyima.

A diretora da Oxfam lembra que há algum tempo os que se preocupavam com a desigualdade eram acusados de ter "inveja", mas que apenas em 2014 algumas personalidades como o papa Francisco, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, manifestaram preocupação com a desigualdade social. "O crescente consenso: se não controlada, a desigualdade econômica vai fazer regredir a luta contra a pobreza e ameaçará a estabilidade global", afirma.

A Oxfam mostra que a riqueza do 1% é derivada de atividades em poucos setores, sendo os de finanças e seguros os principais e os de serviços médicos e indústria farmacêutica dois com grande crescimento em 2013 e 2014. A Oxfam lembra que as companhias mais ricas do mundo usam seu dinheiro, entre outras coisas, para influenciar os governos por meio de lobbies, favorecendo seus setores. No caso particular dos Estados Unidos, que concentra junto com a Europa a maior parte dos integrantes do 1% mais rico, o lobby é particularmente prolífico, afirma a Oxfam, para mexer no orçamento e nos impostos do país, destinando a poucos recursos que "deveriam ser direcionados em benefícios de toda a população".

Para a Oxfam, a desigualdade social não deve ser tratada como algo inevitável. A ONG lista uma série de medidas para colocar a diferença entre ricos e pobres sob controle, como fazer os governos trabalharem para seus cidadãos e terem a redução da desigualdade como objetivo; a promoção dos direitos e a igualdade econômica das mulheres; o pagamento de salários mínimos e a contenção dos salários de executivos; e o objetivo de o mundo todo ter serviços gratuitos de saúde e educação.

http://www.cartacapital.com.br/economia/oxfam-em-2016-1-mais-ricos-terao-mais-dinheiro-que-resto-do-mundo-8807.html
http://www.revistaforum.com.br/2015/01/19/em-2016-1-da-populacao-mundial-tera-mais-riqueza-do-que-outros-99-aponta-estudo/


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